tag:blogger.com,1999:blog-6261672032827964579.post7127754794913190563..comments2012-08-28T04:56:50.590-07:00Comments on INTERCÂMBIO PEQUOD E CAIXA DO ELEFANTE 2011: TERCEIRO DIA DE ENCONTRO – “Dizer com ele”Unknownnoreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-6261672032827964579.post-63026029285809534002011-03-10T15:18:27.459-08:002011-03-10T15:18:27.459-08:00A presença do ator na cena é de fato assunto dos m...A presença do ator na cena é de fato assunto dos mais interessantes no campo conceitual e técnico na arte do teatro de animação. Pensar em um ator "mágico" ou "feiticeiro" que comande sua existência na poética cênica exige tudo o que for possível. Uma dramaturgia extraordinária sob os olhos do espectador necessitam de aparatos cada vez mais técnicos para sustentar a não ação desse ator invisível ou façam com que ele se destaque como único no mundo essencialmente visível do palco. O que resta desse ator ideal, onipresente na cena e onisciente da dramaturgia quando lhe roubamos a caixa preta?<br />Fios ligados a motores faciais, refletores de LED, cortinas virtuais, empanadas holográficas, alavancas WiFi, cordas luminosas, alçapões camuflados por vídeos multimídia, fumaça fosforescente, etc.<br /><br />Será que a técnica que existe além do ator são seus fios de sustentação?<br /><br />E a tecnologia? Será ela o critério determinante na escolha do diretor para manter um ator aparente ou... inexistente?<br /><br />Além da técnica da espetacularização dos sentidos e da poética dramática, provavelmente o ator do teatro de animação ainda terá que saber exatamente, tal qual o diretor, qual a sua marca e a sua deixa durante o decorrer da cena.Alexandre Fáverohttp://www.clubedasombra.com.br/imgs/artigos/m_img_271.jpgnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6261672032827964579.post-34452062316742634562011-03-10T05:52:13.401-08:002011-03-10T05:52:13.401-08:00Essa dosagem do foco e de condução de expressivida...Essa dosagem do foco e de condução de expressividade foi considerada um procedimento de trabalho de ator. Portanto, um procedimento interpretativo, que aproxima de maneira tanto coerente quanto supreendente o trabalho do ator com o do operador de bonecos. Retomando um tema do nosso primeiro dia de discussão, é necessário para tanto um ator autônomo, consciente das suas competências (técnicas e poéticas) e da relação do seu desempenho com a totalidade do evento teatral.Mario Piragibehttps://www.blogger.com/profile/12131542724039837147noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6261672032827964579.post-83825855763485250962011-03-10T05:47:33.934-08:002011-03-10T05:47:33.934-08:00A respeito da neutralidade, creio que concordamos ...A respeito da neutralidade, creio que concordamos com o fato de que o termo pode ser usado de diversas maneiras.A primeira delas está diretamente apoiada numa ferramenta analítica literária, a partir da qual entendemos a diferentes caracterizações do narrador (neutro/participante - endógeno/exógeno). Nesse caso, o manipulador pode dinamizar a esfera narrativa dos objetos/bonecos sem romper essa separação entre seu nível de atuação e o dos bonecos. O manioulador, supostamente, "deixa acontecer" a ação entre os bonecos, sem dela fazer parte. No entanto, parece que a mera inserção do ator dentro do campo de visão do espectador pode ser suficiente para por em movimento relações deste com a esfera narrativa dos bonecos. Assim, essa neutralidade pode ser verificada em alguns aspectos da narrativa, mas noutras não.<br />Neutralidade pode ser entendida também como conceito técnico-pedagógico acionado para se trabalhar a dosagem expressiva necessária para que se conceda ao boneco a centralidade na atenção da platéia, necessária em alguns momentos de alguns espetáculos de animação. Parece, no entanto, que as práticas contemporâneas em teatro de animação lidam mais com gradações de centralidade assumidas em alternância e diferentes gradações entre ator e forma animada. Para tal, parece que o conceito de FOCO acolhe com maior sucesso o conceito anterior, ampliando-o e dando-lhe maior funcionalidade.Mario Piragibehttps://www.blogger.com/profile/12131542724039837147noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6261672032827964579.post-90300068409997042692011-03-10T05:35:25.427-08:002011-03-10T05:35:25.427-08:00Fala-se muito, há muito tempo, em "animador à...Fala-se muito, há muito tempo, em "animador à vista". Muito do que se fala a esse respeito aponta a apresentação dessa corporalidade dividida/sobreposta como sendo um elemento impulsionador do que se percebe das recentes transformações no teatro de animação. Como se a o partido cênico do operador de bonecos aparente fosse responsável pelas mudanças vistas no teatro de animação contemporâneo, ou se esse fosse o o traço distintivo de nosso tempo. Não chego a negá-lo, mas prefiro, no entanto, me indagar sobre quais foram as vontades/necessidades que levaram ao crescente emprego desse recurso de modo intencional e auto indagador. As questões a serem feitas seriam: quais são as metáforas (do homem, do mundo) que estão sendo nesse momento solicitadas ao teatro de animação; e: que alterações foram percebidas nos estatutos do teatro de bonecos e do boneco teatral, de modo a que este se apresente agora sob a forma de uma composição plural, instável, em constante diálogo consigo mesma?Mario Piragibehttps://www.blogger.com/profile/12131542724039837147noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6261672032827964579.post-83319617949926442572011-03-10T05:31:41.916-08:002011-03-10T05:31:41.916-08:00Este comentário foi removido pelo autor.Mario Piragibehttps://www.blogger.com/profile/12131542724039837147noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6261672032827964579.post-85226453116691223382011-03-10T05:16:16.562-08:002011-03-10T05:16:16.562-08:00A entrada consciente do ator na cena - para dividí...A entrada consciente do ator na cena - para dividí-la co os bonecos - criou um dos campos mais atraentes em termos de resignificação dos elementos sobre um palco. Esta cena-em-camadas é um dos fatores que tem instigado pesquisadores e encenadores no mundo inteiro. Na PeQuod o tratamento pareado destes dois elementos é hoje sua maior fonte de questionamentos e ponto de partida para novas criações. Os projetos recentes, desde a montagem de Peer Gynt (2006) já nascem sob este prisma.M. Vellinhohttp://www.pequod.com.brnoreply@blogger.com